a tudo um nome
um nome a tudo
joão, carlos, maria.
deram nome a pedra,
a mata, aos animais
mas se não fossem os nomes
como tudo se chamaria?
quiçá ninguém se entendensse
e tudo iria ser uma grande porcaria
se os nomes não fossem estes,
que nome tudo teria?
se tudo fosse apenas "coisa"
medo causaria
ainda bem que inventaram os nomes
se não como eu me chamaria?
Palavras, ásperas, palavras... Juntas, (ini)amigas palavras... Dissertadas inversamente em insones madrugadas. Criatura iluminada por vela negra, distribui apenas palavras...

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quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Clareia
É lua cheia,
bela, vem iluminar
pobres almas tristes
que num único lamento estão a penar
são anjos de asas cortadas
sem o direito de voar
a eles não deram nada
somente a luz do luar...
bela, vem iluminar
pobres almas tristes
que num único lamento estão a penar
são anjos de asas cortadas
sem o direito de voar
a eles não deram nada
somente a luz do luar...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Pra onde ir? (para onde o mundo me leva?)
Ah estes meus caminhos duplos
Sempre bifurcam este meu viver
Sempre dois caminhos
e eu;
querendo um terceiro
para me esconder...
Sempre bifurcam este meu viver
Sempre dois caminhos
e eu;
querendo um terceiro
para me esconder...
Suicídio
Um corte reto
sai um risco vermelho
Todo o meu resto
reflete como num rubro espelho
o tudo que não presto
foge pelo ralo do chuveiro
desejos, medos, versos...
sai um risco vermelho
Todo o meu resto
reflete como num rubro espelho
o tudo que não presto
foge pelo ralo do chuveiro
desejos, medos, versos...
Velhos tempos (de quando eu vagamundeava nas madrugadas de Joinville)
Olho para trás e vejo sonhos velhos
Palavras espalhadas, empoeiradas
jogadas pelos cantos.
vontades esquecidas
desejos abandonados
perdidos pelas praças
sob os bancos de pedra da Nereu.
Outras naufragaram no laguinho do museu
ou jazem sepultadas
no cemitério dos imigrantes
ainda ouço ecos nas ruas vazias
resquícios das conversas frívolas
etéreas revoltas juvenis
cheirando a álcool e biscoito
vinho barato e roto
as calçadas ainda guardam as pegadas
das andanças intermináveis
na busca do velho rock'n'roll
nômades vestindo negro
de almas claras e asas cortadas
sangram a madrugada silenciosa.
em nossos rostos ébrios, coragem
em nossas palavras amarradas,
Desejos e vontades berradas
para quem quisesse ou não ouvir.
Na poeira da rua
no cheiro do vinho
na languidez da fumaça proibida
fica para trás escondida
a etérea vida perdida, esquecida...
Palavras espalhadas, empoeiradas
jogadas pelos cantos.
vontades esquecidas
desejos abandonados
perdidos pelas praças
sob os bancos de pedra da Nereu.
Outras naufragaram no laguinho do museu
ou jazem sepultadas
no cemitério dos imigrantes
ainda ouço ecos nas ruas vazias
resquícios das conversas frívolas
etéreas revoltas juvenis
cheirando a álcool e biscoito
vinho barato e roto
as calçadas ainda guardam as pegadas
das andanças intermináveis
na busca do velho rock'n'roll
nômades vestindo negro
de almas claras e asas cortadas
sangram a madrugada silenciosa.
em nossos rostos ébrios, coragem
em nossas palavras amarradas,
Desejos e vontades berradas
para quem quisesse ou não ouvir.
Na poeira da rua
no cheiro do vinho
na languidez da fumaça proibida
fica para trás escondida
a etérea vida perdida, esquecida...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Isso que me resta
disto tudo que me resta
Verso a sobra do que não presta
Talvez seja um pouco de pressa,
Quiça esta vida as avessas
que faz com que hora eu cresça
outras desapareça...
disto tudo que me resta
só fico com oquê não presta.
Verso a sobra do que não presta
Talvez seja um pouco de pressa,
Quiça esta vida as avessas
que faz com que hora eu cresça
outras desapareça...
disto tudo que me resta
só fico com oquê não presta.
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