Só quero que o dia acabe
E leve com ele absurdos
E barbaridades.
Expurgos do anjo covarde,
Infames mediocridades.
Só quero que o dia acabe
E leve com ele esta insanidade
Que destroça minha mente
E me afoga com facilidade
Lágrimas do infeliz covarde.
Só quero que o dia acabe
A luz se apague,
O escuro cubra tudo,
E o dia jamais raie...
Palavras, ásperas, palavras... Juntas, (ini)amigas palavras... Dissertadas inversamente em insones madrugadas. Criatura iluminada por vela negra, distribui apenas palavras...

Total de visualizações de página
domingo, 24 de agosto de 2014
Lágrima
E está lágrima que insiste em cair.
"-Pare, eu ordeno!"
Melindrosa, se encolhe e do nada...
... escorre!
Molha o rosto...
Encharca a alma.
Borra a máscara da tristeza,
Se desmancha sem nobreza.
E desata o nó da garganta.
Aah esta lágrima que insiste em cair...
"-Pare, eu ordeno!"
Melindrosa, se encolhe e do nada...
... escorre!
Molha o rosto...
Encharca a alma.
Borra a máscara da tristeza,
Se desmancha sem nobreza.
E desata o nó da garganta.
Aah esta lágrima que insiste em cair...
Escombros
No canto escuro
Absurdos dispostos;
Desesperos compostos;
Restos, sangue, ossos...
No canto escuro,
Apenas remorsos.
Lágrimas insossas;
Objetos, resquícios e destroços.
No canto escuro,
Alma penada...
Escondida, encolhida...
Insegura...
apavorada!
Absurdos dispostos;
Desesperos compostos;
Restos, sangue, ossos...
No canto escuro,
Apenas remorsos.
Lágrimas insossas;
Objetos, resquícios e destroços.
No canto escuro,
Alma penada...
Escondida, encolhida...
Insegura...
apavorada!
Assinar:
Postagens (Atom)