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domingo, 24 de agosto de 2014

Só quero que o dia acabe.

Só quero que o dia acabe
E leve com ele absurdos
E barbaridades.
Expurgos do anjo covarde,
Infames mediocridades.

Só quero que o dia acabe
E leve com ele esta insanidade
Que destroça minha mente
E me afoga com facilidade
Lágrimas do infeliz covarde.

Só quero que o dia acabe
A luz se apague,
O escuro cubra tudo,
E o dia jamais raie...

Lágrima

E está lágrima que insiste em cair.
"-Pare, eu ordeno!"
Melindrosa, se encolhe e do nada...
... escorre!
Molha o rosto...
Encharca a alma.
Borra a máscara da tristeza,
Se desmancha sem nobreza.
E desata o nó da garganta.
Aah esta lágrima que insiste em cair...

Escombros

No canto escuro
Absurdos dispostos;
Desesperos compostos;
Restos, sangue, ossos...
No canto escuro,
Apenas remorsos.
Lágrimas insossas;
Objetos, resquícios e destroços.
No canto escuro,
Alma penada...
Escondida, encolhida...
Insegura...
apavorada!