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sábado, 2 de julho de 2011

Discurso da meia noite

Olhos incertos,
Incertas visões,
Inverto razões.
O beijo seco,
Alma vazia,
Vertigens de fantasias
me completo,
rio incerto
e acerto seu coração.
Diga, oquê lhe completa?
Discurso cego
mudas razões.
Empíricas certezas
Negras conclusões
infestam-lhe a mente
e todos mentem.
Mentirosos honestos
com sorrisos de papel
borrados de lágrimas sinceras,
d'alma de alguém.
Digam,
seria honesto o pensar?
digam,
seria eu mau ao matar?
Verdades camufladas,
infladas de inconstâncias.
qual é a verdadeira razão?
A mão que abençoa
santa,
ou a faca que degola a garganta?
Comunguem sensações discretas
e bebam o sangue retinto
que foge dos pulsos cortados.
Anímicas vontades.
Guturais manifestações
possessões exorcizadas
com cruz de madeira roubada
vilipendiada
criatura profana
urra a dor contida.
Digam,
oque é loucura?
E o suicida, porque o condenam?
Coragens recalcadas
Sangram falsidades doentias
nos castiçais, velas de agonias
derretem lágrimas quentes
e moldam carrancas de angústias.
De joelho clamo piedade.
"-Piedade!"
"-Piedade!"
Desejo puseístas
Tatuados com ferro quente
Na pele do ateu covarde.
Certeza vazia...
Sacrosantas visões a luz do dia...

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