Na esquina, armação de concreto vazia
casa velha de tinta desbotada,
aparência triste, nostalgica.
dentro de ti, nada, só poeira e alma penada.
Um jardim enfeitado com ervas daninhas
ninguém na janela, nem um bela na sacada.
a poeira toma conta do quarto à cozinha...
não há mais brilho nas manhãs ensolaradas.
Fica ali a casa sozinha, abandonada.
Telhas, tijolos, madeiras, tudo esquecido.
Na frente um portão impede a entrada
Nem um ruído é ouvido, nem uma risada
tivessem antes a demolido,
não deixaram-a sufocando mofada.
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