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sábado, 16 de julho de 2011

Soneto do abandono (escrito para uma casa abandonada)

Na esquina, armação de concreto vazia
casa velha de tinta desbotada,
aparência triste, nostalgica.
dentro de ti, nada, só poeira e alma penada.

Um jardim enfeitado com ervas daninhas
ninguém na janela, nem um bela na sacada.
a poeira toma conta do quarto à cozinha...
não há mais brilho nas manhãs ensolaradas.

Fica ali a casa sozinha, abandonada.
Telhas, tijolos, madeiras, tudo esquecido.
Na frente um portão impede a entrada

Nem um ruído é ouvido, nem uma risada
tivessem antes a demolido,
não deixaram-a sufocando mofada.

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