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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O POETA MALDITO SENTE

O poeta maldito
Da dor e da lágrima
Das sombras e da escuridão.
Que grita mudas palavras,
Vontades obsoletas
Verdades mascaradas.
O poeta maldito
Que chora sangue
Em madrugadas insanas,
Que fere almas
E guarda absurdos,
Em seu baú na memória.
Amarelados fatos,
Fetos vitrificados,
Recordações doloridas,
Que estupram o âmago
E dilaceram a carne.
Explodem pelos olhos...
E lágrimas desprendem da alma.
O poeta maldito...
...chora.

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