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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A prostituta



No canto escuro
Corpo, alma vulto...
Lânguida criatura
Desfila libidinosa e
insegura...
Um ou dois passantes
Inconsoláveis com seus
Corvos sobre os ombros.
"-Corvos gordos, robustos!!"
E a alma perdida,
Esfumaceia a avenida
Ferindo o silêncio com seu salto!
Passo a passo, sangra a calçada,
Em suas costas,
Marcas das asas amputadas
Ainda sangram...

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